A Deriva do Bem é uma expedição que reúne um grupo de pessoas que tem, como interesse comum, a cidade, a fotografia e a memória, e, como objetivo, promover o encontro com a cidade utilizando o registro imagético como forma de expressão da memória. A atividade nasceu em 2008, em uma disciplina optativa do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Goiás (UEG), na qual alunos, divididos em grupos, andavam pelas ruas do centro da cidade, conhecendo e reconhecendo seu traçado histórico. O objetivo da Deriva era propiciar uma visita ao centro da cidade de Goiânia e o registro através de fotografias e vídeos da cidade, da arquitetura e das pessoas que habitam, trabalham e passam pelas ruas visitadas.

 

Em 2010, a disciplina acadêmica deixou de ser oferecida e, dando continuidade ao projeto, um grupo de 10 estudantes, juntamente com o professor Bráulio Vinícius Ferreira, resolveu unir a fotografia à ação beneficente. Cada pessoa levou gêneros alimentícios e roupas usadas, para serem doados à Missão Pão e Vida, que assiste moradores de ruas e dependentes químicos. Desta forma, nasceu a Deriva Fotográfica do Bem.

Em 2011, a Deriva, ainda que realizada de maneira informal, tendo como premissa de divulgação a internet e as redes sociais, contou com a participação de 140 inscritos. Não foi cobrado nenhum valor de inscrição: a única contrapartida era a doação de dois litros de leite longa-vida. Assim, foram arrecadados 185 litros.

Em 2012, o evento, que então começava a ganhar formatação própria, alcançou a surpreendente marca de 203 inscritos e arrecadou 225 litros de leite.

Em 2013, a Deriva Fotográfica do Bem consolidou como um evento cultural relevante na cidade e apresentou o tema “O Centro que eu nunca vi”. O principal mote foi a promoção do encontro das pessoas com o centro da cidade e no centro de Goiânia, permitindo, além de uma experiência urbana sensorial, a percepção de todos os elementos que compõem a região e que, quotidianamente, são despercebidos pela maioria. 375 litros de leite foram arrecadados e a atividade contou com mais de 220 pessoas.

A Deriva Fotográfica do Bem em 2014 completou 5 anos de existência e embora a fotografia faça parte da nossa história desde o começo como forma de expressão da memória, as pessoas frequentam a Deriva com os mais diversos propósitos, fotografar, desenhar, comer, fazer amigos, um simples passeio, encontrar com velhos amigos, lembrar velhas história ali vividas e conhecer um centro para muitos desconhecido. Foi pensando nessas novas possibilidades que no ano de 2014 mudamos de nome. E passamos de Deriva Fotográfica do Bem para Deriva do Bem. Cidade de Ver, Sentir e Viver foi o tema da edição de 2014, que contou com a participação de mais de 200 pessoas e arrecadou mais de 350 litros de leite. Em 2014 uma atividade diferente foi proposta aos participantes: a Deriva Cega, onde os derivantes eram vendados e a relação com a cidade perdia o sentido da visão, mas ampliava os sentidos da audição e do olfato.

Em 2015, a Deriva do Bem foi realizada no Setor Sul e apresenta o tema “Poros dos Jardins Invisíveis”. O principal mote foi a promoção do encontro das pessoas com o Setor Sul, permitindo, além de uma experiência urbana sensorial, a percepção de todos os elementos que compõem o bairro e que, quotidianamente, são despercebidos pela maioria.

Todos os registros feitos durante a expedição podem ser vistos e revistos na chamada “EXPODERIVA”, projeto que dá continuidade ao evento, através de uma exposição virtual realizada no www.blogdobraulio.com, com o envio das imagens feitas pelos participantes.

Atualmente, conta-se com um total de 930 imagens enviadas por mais de 186 participantes expositores das edições de 2011, 2012, 2013, 2014 e 2015. Clique aqui para ver as fotos da Expoderiva 

O registro fotográfico da cidade, de sua arquitetura, de seus usos, e das pessoas é uma das maneiras de valorizar e preservar a história e a memória da das cidades, participe conosco! 

Fonte: Assessoria de Comunicação da Apuc com informações da Deriva do Bem


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